Os invernos eram longos em Windenburg.
Ariete se tornou cada vez mais da família, até mesmo vivia dentro de casa!
Mas a poeira não deixava de acumular, até parecia que a casa deles caía mais poeira do que o normal.
Matvey criou um robô para ajudar na limpeza, não era uma perfeição, mas fazia um trabalho interessante.
Eleanor fazia sucos para venderem e assim se sustentarem, mas o lucro não era mais dos melhores. Com os refrigerantes e novas marcas no mercado, estava difícil ganhar dinheiro ultimamente. Tinha medo que logo os dois ficassem sem dinheiro para pagar as contas.
Matvey decidiu sair mais uma vez e parou o seu caminho quando ouviu o som mais belo que havia ouvido na vida. Uma jovem de cabelos cheios e cacheados tocava violino no centro.
Ficou ali parado apenas ouvindo a bela e suave melodia. Seria um anjo tocando? Perguntou-se.
Sentiu o coração errar as batidas, mas não parou de admirar a jovem violinista. Não queria esquecer o rosto dela.
Alguém mais foi atraída pela melodia. Ariete acabou o seguindo até o centro.
A galinha até parecia tentar cantar junto com a música. Entretanto tudo acabou muito rápido quando uma mulher de cabelos loiros repreendeu a moça por tocar ali.
Logo elas duas se retiraram muito rápido.
— Ariete! Como me seguiu até aqui? Você é mais esperta do que eu pensava. Mas ouviu aquela música também não foi? Foi magnífica. Será que ela voltará? De onde ela veio?
Matvey levou Ariete para casa e depois seguiu de novo o caminho. Sem deixar de pensar na bela apresentação que presenciou.
Parou sua nova bicicleta. Até o dia parecia contribuir para o seu achado, não caía neve pela primeira vez em dias.
Mais empolgado do que nunca, Matvey patinou, dessa vez com mais confiança e se saiu bem melhor do que da última vez.
—Eleanor, hoje eu vi um anjo! — Contou para a senhora — Uma senhorita estava tocando violino no centro, deveria ouvir a melodia dela! Até a Ariete gostou. Espero poder encontrá-la outra vez, talvez falar alguma coisa...
— Não gostei dessa história — Respondeu Eleanor — Sabe que não pode ter emoções fortes e olha já como está! Todo corado! Me deixe terminar esse tricô. Nossas vendas não tem sido muito boas... Pretendo ganhar algum dinheiro fazendo suéteres.
Mais tarde voltaram a se falar. Matvey também queria ajudar nas finanças, afinal morava ali também.
— Eu posso arranjar um emprego! — Disse ele.
— Mas nem pense nisso! — Respondeu Eleanor — Vai estar perto de várias pessoas, fazendo grandes esforços, podendo pegar todo tipo de doença. Podendo quebrar seu braço! É muito arriscado!
— Então me deixe fazer alguma coisa para ajudar. Com certeza tem algo mais leve que eu posso fazer, talvez vender meus robôs.
— Eles não dão lucro suficiente, já tentamos isso — Respondeu Eleanor — Para dar lucro precisaríamos ter uma fábrica enorme. Sozinho você não dá conta de criar tantos.
— Eu vou pensar em alguma coisa — Garantiu Matvey.
Será que Matvey encontraria alguma atividade que ele soubesse fazer e lucrar? Algo que pudesse dar conta?
Gente que galinha esperta e saidinha,foi até o centro que fofa 💖💖💖💖
ResponderExcluirLinda a menina que tocava violino,pelo visto vai ser outra pobre coitada
Espero que eles consigam logo uma graninha lara pagar os boletos
Haaha fiquei surpresa com a galinha também!
ExcluirQue fofinha a Ariete!!!
ResponderExcluirE fiquei curiosa para ver a carinha da violinista que atraiu a atenção dele!
E Windenburg é muito linda, né? Uma das cidades mais belas do jogo! :)
Eleanor é superprotetora, hein! Será que ela realmente tem motivo para ser assim ou é apenas coisa da cabeça dela? Matvey é muito podado por ela. :(
Louca para ler a continuação! :D S2
Primeira vez que moro em Winderburg, ela tem bastante potencial.
ExcluirÉ essa Eleanor é bem superprotetora mesmo. Ela é meio exagerada mesmo.
Obrigada pelo comentário Sally!!